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Determinantes da inclusão de empresas brasileira no Índice de Sustentabilidade Empresarial no período de 2010 a 2013 e seu retorno anormal
Última alteração: 31-05-2014
Resumo
O trabalho foi realizado com dois propósitos: o primeiro de investigar os determinantes da inclusão das firmas brasileiras na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA. E, o segundo foi a investigação do impacto dos efeitos da sustentabilidade corporativa no desempenho acionário (valor de mercado), utilizando a inclusão na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA como indicador de sustentabilidade. Para atingir esses objetivos, foi necessária a utilização de dois métodos: o primeiro foi um modelo de dados em painel. E, o segundo método foi o estudo de eventos. Para isso, foram coletados dados anuais das empresas listadas na BM&FBOVESPA, no período de 2010 a 2013. Os resultados obtidos no modelo de painel demonstraram que as empresas que tiveram maior tamanho, Q de Tobin, Market-to-book, endividamento, risco e ROA possuíram maior probabilidade de aderirem ao ISE, porém os resultados não foram significantes. Ademais, as variáveis ROE e blockholders apresentaram uma relação negativa e não significante. Além disso, na análise do retorno anormal para os anos de 2010 e 2011, o efeito foi positivo e significante e corroborou com a hipótese de que as organizações que pertencem a algum índice de sustentabilidade têm retornos superiores às empresas convencionais.
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