A trajetória conservadora da teoria instituconal

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Cristina Amélia Carvalho
Marcelo Milano Falcão Vieira
Sueli Goulart

Resumo

A década de 1970 é identificada como a da retomada da teoria institucional nas ciências sociais. Desde então, pesquisas em diferentes áreas, como na ciência política, na economia e na sociologia, reavivaram o interesse pelas instituições como elementos determinantes para o entendimento da realidade social. No Brasil, a teo-ria institucional vem sendo crescentemente adotada como base para estudos empíricos. Embora o visível crescimento do número de trabalhos empíricos sob a abordagem sugira a emergência de um campo de pesquisa relativamente forte, considera-se importante que discussões teóricas sejam também realizadas por pesquisadores brasileiros de modo a que se possa ocupar espaço no campo da produção do conhecimento e não meramente de sua reprodução. Este artigo pretende contribuir com a discussão teórica, recuperando as origens da teoria institucional, situando as principais temáticas e formas de abordagens em suas versões originais, surgidas em fins do século XIX, contrapondo-as às versões do final da década de 1970. O argumento central é que, nesse percurso, houve uma inflexão da teoria para uma orientação conservadora e que isso, por si só, deveria representar uma preocupação da intelligentsia no Brasil.

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Como Citar
Carvalho, C. A., Vieira, M. M. F., & Goulart, S. (2005). A trajetória conservadora da teoria instituconal. Revista De Administração Pública, 39(4), 849 a 874. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/6790
Seção
Artigos

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