Abordagem de redes no estudo de movimentos sociais: entre o modelo e a metáfora
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Resumo
Este artigo faz parte de um conjunto de reflexões sobre as consequências do uso de abordagens fortemente influenciadas pela lógica empresarial como lentes para compreender movimentos orientados pela oposição a essa lógica. Neste artigo a preocupação é retomada, aprofundando a abordagem de redes. O ponto de partida foi uma apropriação crítica de autores e formulações representativos dessa abordagem. Foi impossível deixar de lado a hibridização entre a(s) teoria(s) do capital social e a abordagem de redes sociais. Parte deste artigo redundou em retirar as formulações de Pierre Bourdieu da vala comum, em que leituras equivocadas as têm jogado, ao classificá-lo como um teórico do capital social e da análise de redes. Também é revisada a expressão predominante da abordagem de redes nos estudos sobre movimentos sociais. Finalmente é abordada a distinção entre metáfora e modelo. A partir daí se pode afirmar que a retomada da estratégia discursiva da metáfora poderia abrir espaço para reconhecer o novo, o que está em construção, e o que ainda não é. Além disso, possibilitariam a coerência com a razão de ser do objeto a ser estudado. Nesse sentido são apresentadas três metáforas ¿ fluidos, teias e rizomas ¿ de modo a ilustrar as potencialidades contidas no uso desse recurso no estudo de movimentos sociais.
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Como Citar
Misoczky, M. C. (2009). Abordagem de redes no estudo de movimentos sociais: entre o modelo e a metáfora. Revista De Administração Pública, 43(5), 1147 a 1180. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/6725
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Artigos
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