Pilares necessários para a descentralização autônoma sem cooptação do poder central: explorando o processo de descentralização do Chile

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Esteban Valenzuela
Fabián Pressacco
Ignacio Cienfuegos
Francesco Penaglia

Resumo

O debate sobre a descentralização no Chile tomou um novo impulso por meio de diversas ações coletivas regionalistas desenvolvidas a partir do ano 2011, estabelecendo um “novo ciclo” acentuado pelas redefinições da relação entre o Estado e a sociedade. Esse novo período se caracteriza por um forte debate político em que há diversos posicionamentos e interesses em torno de como alcançar uma descentralização que signifique um virtuosismo duplo: desenvolver capacidades e graus crescentes de autonomia evitando os caudilhismos e a captura dos entes subnacionais pelos grupos e máfias locais, assim como gerar um processo descentralizador que evite a cooptação e o controle do poder central. Problematizando este último aspecto, o presente artigo é uma pesquisa descritiva-exploratória, com ênfase teórica, que pretende identificar dimensões exitosas de uma descentralização não cooptada, que sirva de insumo ao processo chileno. Conclui-se que os três pilares fundamentais para lograr isso são: fortalecimento e autonomia financeira, participação e democratização territorial e um processo de institucionalização.

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Como Citar
Valenzuela, E., Pressacco, F., Cienfuegos, I., & Penaglia, F. (2015). Pilares necessários para a descentralização autônoma sem cooptação do poder central: explorando o processo de descentralização do Chile. Revista De Administração Pública, 49(5), 1083 a 1106. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/54958
Seção
Artigos