“Rio da Vida Coletivo”: empoderamento, emancipação e práxis

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Raquel de Oliveira Barreto
Ana Paula Paes de Paula

Resumo

Na perspectiva neoliberal e neoconservadora de empoderamento, há uma noção generalizada de que a pobreza desempodera e que a saída da situação de risco social por meio de recursos materiais é o caminho para o empoderamento. O objetivo deste artigo é questionar essa noção, resgatando a centralidade dos recursos simbólicos para evidenciar que o empoderamento é possível mesmo em condições de pobreza, se considerado em uma perspectiva emancipatória. Para isso, realiza-se uma revisão teórica que problematiza a pobreza e a exclusão quanto aos recursos simbólicos, discute o conceito de empoderamento e aborda suas relações com a práxis. Em seguida, são analisadas as evidências empíricas do caso “Vale de cidadania” e apresentadas as considerações finais.

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Como Citar
Barreto, R. de O., & Paula, A. P. P. de. (2014). “Rio da Vida Coletivo”: empoderamento, emancipação e práxis. Revista De Administração Pública, 48(1), 111 a 130. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/16055
Seção
Artigos