Is China a market economy? An assessment based on the Brazilian antidumping experience

Abstract

This paper intends to contribute to the literature on the effects of the imposition of antidumping (AD) duties on the behavior of imports. More specifically, the question that this paper is willing to answer is if Chinese imports react somehow differently to the imposition of AD duties when compared to the behavior of other countries, normally regarded as “market economies”. To do so, we draw import and AD data for the period of 2007 to 2020 and test our hypothesis with both an Ordinary Least Squares and a difference-in-differences specifications. We conclude that there is evidence that Chinese importers react differently to the imposition of AD duty in Brazil. With this conclusion, we aim to contribute to the debate concerning the concession of a market-economy status for China that began to heat up in 2016, with the controversial expiration of one part of China’s Protocol of Accession to the World Trade Organization, through a Brazilian perspective.

Este estudo tem por objetivo contribuir para a literatura sobre os efeitos da imposição de direitos antidumping (AD) no comportamento das importações. Mais especificamente, a pergunta que este artigo busca responder é verificar se as importações chinesas reagem de uma maneira diferente à imposição de direitos AD em comparação com o comportamento de outros países, normalmente considerados como “economias de mercado”. Para tanto, coletamos dados de importação e AD para o período de 2007 a 2020 e testamos a nossa hipótese a partir de modelos de Mínimos Quadrados Ordinários e diferenças-em-diferenças. Concluímos que existe evidência de que as importações chinesas reagem de maneira diferenciada à imposição de direitos AD no Brasil. Com essa conclusão, buscamos contribuir para o debate a respeito da concessão do status de economia de mercado para a China, que começou a ganhar força em 2016, diante do controverso vencimento de uma parte do Protocolo de Acessão da China à Organização Mundial do Comércio, a partir de uma perspectiva brasileira.