Comparação de modelos de taxa de câmbio: Random Walk ainda é o melhor modelo?
Abstract
O caso clássico de comparação de modelos de taxa de câmbio foi amplamente estudado por diversos estudiosos, inclusive tentando reavaliar o conceito contra intuitivo encontrado por Meese e Rogoff (1983) de que o Random Walk prevê a taxa de câmbio melhor que outros modelos. Este estudo tenta fazer este mesmo exercício, porém para o caso brasileiro. Encontramos certa dificuldade para fazer este estudo, vis-à-vis o pouco histórico que as variáveis brasileiras possuem. Assim, para suprir este desafio, utilizamos um método de estimação por análise de componentes principais. Encontramos ainda certa inconsistência quando comparamos com o caso do Canadá/EUA, que nos mostra que o número de observações utilizado para o caso brasileiro pode ser insuficiente para afirmar qual é o melhor modelo. The classic case of comparison of exchange rate models was widely studied by several scholars, trying to re-asses the counterintuitive concept found by Meese and Rogoff (1983) that Random Walk predicts the exchange rate better than other models. This study does this same exercise, but for the Brazilian case. We find some difficulty in doing this study, vis-à-vis the little historical data that the Brazilian variables have. Thus, we use a Principal Component Analysis estimation method to meet this challenge. We also find some inconsistency when we compare to the Canada / USA case, which shows us that the number of observations used in the Brazilian case may be insufficient to tell which model is the best.