Índice de dados abertos para cidades
Date
2018-05Metadata
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O Índice de Dados Abertos para Cidades edição 2018 é uma avaliação do estado da arte das políticas de dados abertos das cidades participantes, tendo por ano-base 2017. O estudo avaliou 136 bases de dados, distribuídas em 17 dimensões, referentes a oito cidades (Belo Horizonte-MG, Brasília-DF, Natal-RN, Porto Alegre-RS, Rio de Janeiro-RJ, Salvador-BA, São Paulo-SP e Uberlândia-MG). Dessas oito, duas cidades estiveram na avaliação do ano passado. As diferenças entre os dois anos foram marginais, e o número de bases 100% abertas é o mesmo. Dentre as dimensões avaliadas, quatro destacaram-se pelo maior número de gargalos possíveis nas bases de dados: Propriedade da Terra, Registro de Empresas, Qualidade do Ar e Qualidade da Água. Apenas 25% das bases de dados avaliadas estão 100% de acordo com a definição de dados abertos. De todo o universo de obstáculos encontrados (429), 62% são problemas de usabilidade e 38% de processo, reiterando a conclusão da avaliação de 2016 sobre a necessidade de bases de dados mais adequadas ao uso dos dados e transformação destes em informação, para além da publicização. Os problemas mais comuns das bases de dados são: dificuldade de trabalhar dados (incluindo os metadados insuficientes), indisponibilidade de download da base de dados completa, dataset incompleto e ausência da informação em formato aberto. Os dois gargalos mais detectados entre as cidades também foram os mais frequentes na avaliação do Brasil a nível federal no Global Open Data Index 2016, mostrando serem problemas comuns no país inteiro. Os dados abertos das cidades (e as dimensões) apresentam diversos problemas comuns, que serão detalhados na seção de resultados. Mas também suscitam uma série de boas práticas replicáveis, também detalhadas no relatório.
Collections
- FGV DAPP – Pesquisas [75]
- FGV ECMI – Pesquisas [78]