Uma proposta de regionalização para o Estado de São Paulo a partir do mercado de trabalho
Resumo
Essa pesquisa propõe uma regionalização para o Estado de São Paulo. O conceito de região utilizado está intimamente ligado ao tamanho do mercado de trabalho. Como destacado pela Nova Geografia Econômica (NGE) a concentração da atividade econômica é um dos fenômenos mais notáveis do arranjo econômico-espacial. Para cada centro de atividade econômica existe uma periferia servindo inicialmente de moradia ou de fornecedor de produtos agrícolas de consumo imediato (em especial hortifrutigranjeiros) para o centro (ou para os centros em casos de múltiplas centralidades). Com o passar do tempo, essa periferia passa a cumprir um papel relevante também na produção em função da descentralização sobretudo da atividade industrial. A partir dessa observação, definimos as regiões funcionais do Estado de São Paulo consistindo de um ou mais centros e seu entorno caracterizado por uma alta frequência de interação econômica. Ou seja, a região funcional é composta por uma série de sub-regiões (no nosso caso municípios) de diferentes tamanhos conexas economicamente. Para os nossos fins, o critério de conetividade será dado pelo fluxo de indivíduos inter-municipal para fins de estudo ou trabalho.