Plataforma empresas pelo clima: simulação de sistema de comércio de emissões SCE EPC: relatório analítico: março a agosto de 2015 (versão sintética)
Abstract
Com objetivo de promover ao setor empresarial brasileiro a oportunidade de experimentar um instrumento econômico para precificação de carbono, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) promove desde 2013, no âmbito de sua iniciativa empresarial EPC (Plataforma Empresas pelo Clima), uma simulação de sistema de comércio de emissões- SCE EPC. Em 2015, ocorre o segundo ciclo operacional desta iniciativa que conta, atualmente, com a participação de 23 empresas de diversos setores da economia brasileira: produção florestal, papel e celulose; serviços; elétrico; logística; indústria de transformação; construção civil; extrativista; e água, esgoto e gestão de resíduos. As empresas operam neste ciclo com o objetivo final de conciliar suas emissões do ano vigente (2015) com títulos transacionados no SCE, em especial, a permissão de emissão, cada um equivalente a 1 tonelada de CO2 equivalente (tCO2e). Este relatório tem como objetivo apresentar os números e resultados dos seis meses iniciais (março a agosto) de operação do SCE EPC 2015, bem como analisar as estratégias e performances adotadas pelas empresas participantes. Além disso, apresenta um estudo sobre cap relativo. Cap é o limite de emissões de gases de efeito estufa (GEE) estipulado para o grupo de empresas que compõem a abrangência de um sistema de comércio de emissões do tipo cap and trade, sendo este limite convertido no volume de títulos que são inseridos no mercado para negociação. O cap pode ser relativo, o qual estabelece a intensidade carbônica a uma taxa pré-determinada com base nas emissões de GEE por alguma unidade econômica (como por exemplo, o PIB ou produção física), ou absoluto, representando o limite de emissões totais buscado para o conjunto de fontes contemplado pelo sistema. With the objective of offering the Brazilian business sector the opportunity of testing a financial instrument for carbon pricing, the Center for Sustainability Studies of the Business Management School at the Getulio Vargas Foundation (GVces) has, since 2013 and as part of their EPC business initiative (Businesses for Climate Platform), promoted an emissions trading system simulation – the EPC ETS. 2015 will see the second operational cycle of this initiative, of which currently 23 companies from diverse sectors of the Brazilian economy are taking part: forestry, pulp and paper; services; electricity; logistics; manufacturing; construction; extractivism; and water, sewage and waste management. Companies operating in this cycle have the final objective of meeting their emissions for the current year (2015) with bonds traded through the EPC ETS, especially the emission allowance, each of which is equivalent to 1 tonne of CO2 (tCO2e). The objective of this report is to present the numbers and results for the initial 6 months (March to August) of the EPC ETS 2015 operation, as well as analyse the strategies and performances adopted by the participating companies. There is, additionally, a study about the relative cap. The cap is the Greenhouse Gas (GHG) emission limit stipulated for the group of companies that make up the scope of the cap and trade type of emission trading system, and which is converted to the volume of bonds released into the market for trading. The cap may be either relative, which establishes carbon intensity at a predetermined rate based on GHG emissions for a given economic unit (such as, for example, GDP or physical production), or absolute, representing the limit of total emissions sought for the totality of sources contemplated by the system.