O Código Eleitoral de 1932 e as eleições da Era Vargas: um passo na direção da democracia?

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Palavras-chave:

Código Eleitoral de 1932, Era Vargas, eleições, autoritarismo eleitoral, competição política

Resumo

Como interpretar o Código Eleitoral de 1932? Ele introduziu medidas consideradas fundamentais para ampliar a participação política e viabilizar a eleição das oposições, adotando voto secreto, representação proporcional, voto feminino, voto obrigatório e Justiça Eleitoral. A literatura costuma apontar o Código como um progresso das instituições brasileiras rumo à democracia. Esse artigo propõe uma interpretação alternativa. Analisando o contexto da concepção dessas regras e o impacto delas nas eleições de 1933 e 1934, argumentamos que o Código Eleitoral de 1932 atendeu aos interesses do governo autoritário que buscava legitimar a Revolução de 1930 nas urnas.

Biografia do Autor

Jaqueline Porto Zulini, Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, Fundação Getulio Vargas – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Professora de Ciência Política

Paolo Ricci, Departamento de Ciência Política, Universidade de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.

Professor do Departamento de Ciência Política, Universidade de São Paulo

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Publicado

2020-07-07