Anti-mímesis: despojamento, diálogo e democracia

Resumo

O artigo considera que a intelectualidade brasileira dos anos 1950-1960 difundiu uma nova sensibilidade estética e política contrária à inteligência modernista. Entende que a democracia requer uma percepção social favorável ao modus vivendi do homem comum; identifica na filosofia de Álvaro Vieira Pinto e nas teorias e obras do construtivismo brasileiro ideais equivalentes adequados a uma visão de mundo futural, socialmente igualitária e democrática; analisa quatro tópicos que aproximam arte e filosofia, assinalando que a fenomenologia lhes serve de território comum; e finalmente explora o despojamento das suas obras e suas concepções sobre o fenômeno estético e o pensar filosófico.