As cidades "periféricas" como arenas culturais: Rússia, Áustria, América Latina.

Autores

  • Richard M. Morse

Resumo

A primeira parte deste artigo oferece um ponto de vista sobre as cidades ocidentais do romantismo ao modernismo, focalizando nas contribuição modernistas de São Petersburgo e Viena. Estes casos sugerem pré-condições para o modernismo na América Latina, bem como resistências que possam ter "detonado", "incendiado" ou "metamorfoseado" a inspiração modernista. Em contraposição ao Dostoévski de São Petersburgo e ao grupo de Viena, apresentamos Machado de Assis, que por ter sido cético em relação ao modernismo, pode ser hoje apreciado apenas como um pós-modernista. Seu retrato "dantesco" nos serve para qualificar a versão de José Luiz Romero da evolução das cidades patrícias (1830-1880) às burguesas (1880-1930) na América Latina, que pode ser ampliada se levarmos em conta o impulso modernista da década de 1920. Uma sinopse final tenta definir o significado histórico das cidades latinoamericanas como arenas culturais e esboço de um cenário contemporâneo que nos convida à interpretação.

Downloads

Publicado

1995-12-01