Acertando problemas complexos: o “praticalismo” e os “processos estruturais”
DOI:
https://doi.org/10.12660/rda.v279.2020.82013Palavras-chave:
Processo civil — processo coletivo — processos estruturais — praticalismo — conceitualismo — Civil litigation — collective litigation — structural litigation — practicalism — conceptualismResumo
Solving complex problems: ‘practicalism’ and ‘structural litigation’
RESUMO
O tema dos “processos estruturais” tem recebido atenção crescente da doutrina brasileira ao longo dos últimos anos, repercutindo também em seus Tribunais. Nesse sentido, formam-se diferentes propostas e estudos acadêmicos, oferecendo conteúdos díspares a ideias como “decisões estruturais”. O presente ensaio procura enfrentar essa matéria, mas de uma perspectiva diversa. Defende-se que os principais provimentos usualmente vistos como “estruturais”, na realidade, representaram uma alternativa “praticalista” do Poder Judiciário para lidar mais adequadamente com problemas complexos. Dessa forma, é necessário evitar que o conceitualismo limite a criatividade jurisdicional e estabeleça requisitos que restrinjam essa atividade.
ABSTRACT
Over the last years, the idea of ‘structural litigation’ is being increasingly studied by Brazilian doctrine and by Brazilian Courts. In this sense, one can find several academic proposals that do not attribute the same content to notions as ‘structural injunction’. The present essay faces this subject, but do it from a different perspective. I argue that the main decisions usually seen as “structural” have represented a ‘practicalist’ path adopted by the Judiciary to handle complex problems more properly. Thus, I defend that conceptualism must not limit such judicial creativity.
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