Difusão da política cicloviária no município de São Paulo: resistências, apoios e o papel da mídia

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Cristiane Kerches da Silva Leite
Maurício Feijó Cruz
Lucas Bravo Rosin

Resumo

São Paulo é uma megalópole com um padrão de ocupação marcado pelo protagonismo do automóvel, mas, recentemente, a agenda de mobilidade urbana ganhou novos significados e mobilizou novos atores. A partir da perspectiva teórica pós-positivista e das teorias de difusão de políticas públicas, buscou-se discutir como a ideia da política cicloviária se originou, se adaptou e enfrentou resistências no contexto político e social do município de São Paulo no governo Fernando Haddad (Partido dos Trabalhadores). Como resultado de pesquisa destacam-se, de um lado, o papel da comunidade política e epistêmica dos cicloativistas e o papel empreendedor do prefeito Haddad como elementos de apoio político. Em contraste, a imprensa paulistana desempenhou papel opositor à implementação da política, agindo como ator político no subsistema da política cicloviária, por meio do ataque sistemático à imagem das infraestruturas implantadas para as bicicletas.

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Como Citar
Leite, C. K. da S., Cruz, M. F., & Rosin, L. B. (2018). Difusão da política cicloviária no município de São Paulo: resistências, apoios e o papel da mídia. Revista De Administração Pública, 52(2), 244–263. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/74661
Seção
Artigos

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