A responsabilidade social das empresas ligadas ao turismo em relação ao combate da exploração sexual de crianças e adolescentes

Autores

  • Carlyle Tadeu Falcão de Oliveira
  • Deborah Moraes Zouain

DOI:

https://doi.org/10.12660/oit.v3n3.5725

Resumo

A atividade turística vem despontando como uma atividade econômica capaz de promover não apenas riqueza, mas também gerar empregos em volume significativo e propiciar a redução de desigualdades regionais e locais. Porém o aumento desordenado do fluxo turístico tem provocado efeitos negativos em grande parte das localidades que experimentam seus benefícios. Uma questão que tem sido levantada sobre tais efeitos é a exploração sexual de crianças e adolescentes que pode acarretar a degradação do produto turístico e a redução dos benefícios da atividade para a comunidade. No que tange à atuação da iniciativa privada, vale ressaltar que as empresas, cada vez mais, vêm mudando seus conceitos em relação à responsabilidade social que devem assumir. Essa mudança é o resultado do amadurecimento da sociedade, que se coloca mais sensível a questões sociais, e de parte de consumidores, funcionários, comunidade, imprensa ou governos. Dessa forma, o presente estudo tem a finalidade de identificar projetos de ação social desenvolvidos por empresas turísticas brasileiras que apresentem como um de seus objetivos o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Busca, com isso, verificar a contribuição dessas empresas na diminuição da prostituição infanto-juvenil, como um processo contínuo que abrange a adoção de princípios e valores nas relações com seus diversos públicos de interesse, além de influenciar na formulação de políticas públicas nacionais e locais voltadas para tão importante temática.

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Artigo