Política de morte: A mira certeira sem comoção

Autores

  • Lídia Michelle Damaceno Azevedo UFRJ
  • Zilda Martins Barbosa UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v11n17.2019.81085

Resumo

A violência no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, escapa aos conceitos e mesmo à etimologia antiga da palavra e atinge sobretudo os negros, maioria nas favelas e subúrbio da cidade, locais que são lembrados como cenário da política de extermínio do Estado, fenômeno que põe em xeque a atuação da mídia tradicional e impõe o questionamento acerca da não mobilização da sociedade civil pelo fim do extermínio da população negra. Neste artigo será abordado a subjugação da vida à morte e o que chamamos de semiótica aplicada do racismo. Serão apresentados três pontos: a prática de execução institucionalizada; os aspectos conceituais da “Razão Negra” e da “Necropolítica”, trabalhados por Achille Mbembe; e o crescimento do racismo de Estado e a combinação com a mídia e o mercado. 

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Publicado

04.02.2020