História do cotidiano de Brasília: “experiência” e resistência dos candangos na construção da nova capital (1959 1961)
DOI:
https://doi.org/10.12660/rm.v10n16.2019.80022Resumo
Este artigo é uma tentativa de trazer à luz parte da história de Brasília que não é ufanista,
que não aborda a capital apenas sob a ótica do nacional desenvolvimentismo, da arquitetura
modernista, a síntese do Brasil que deixava de ser um país agrário exportador para se
transformar em uma nação urbana e industrializada, nas décadas de 1950/1960. Trata se de
uma análise sobre o cotidiano de pessoas comuns, dos candangos, como ficaram conhecidos
os ope rários que construíram a nova capital. Eles viveram experiências além do trabalho, que
precisam ser contadas. É uma versão praticamente desconhecida, apagada, omitida da
história de Brasília, cujos protagonistas são milhares de nordestinos, goianos e minei ros. Eles
chegaram ao Planalto Central com esperanças que ao longo do tempo se tornariam ilusões. A
“experiência” desses trabalhadores ficou registrada nas duas fontes usadas neste trabalho:
boletins de ocorrência da polícia e o diário escrito por um canda ngo.
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