Racismo: uma infecção do tempo da escravidão – a permanência do racismo no pós-Abolição, os quilombolas fluminenses e o seu combate.

Autores

  • Filipe Romão Juliano Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - Museu Nacional/UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v9n15.2018.76880

Palavras-chave:

Racismo institucional, discriminação racial, Quilombo Sacopã, desigualdade.

Resumo

Este artigo traz uma análise sobre percepções e formulações das lideranças quilombolas fluminenses, e em especial os moradores do Quilombo Sacopã, sobre o racismo. Trabalhamos aqui formulações das lideranças quilombolas em conversas privadas e em exposições públicas e também feitas por agentes públicos autorizados, como servidores do INCRA e procuradores federais. Os quilombolas fluminenses situam as origens do racismo à época da escravidão e tencionam as dimensões interpessoal e institucional da discriminação na busca pelo reconhecimento identitário e territorial. O ativismo antirracista desenvolvido por tais lideranças segue dois caminhos: a denúncia do racismo institucional e a promoção de momentos de formação e educação com jovens e crianças, em acordo com a lei 10.639/2003.

Biografia do Autor

Filipe Romão Juliano, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - Museu Nacional/UFRJ

Filipe Juliano é doutorando do PPGAS - Museu Nacional/UFRJ. Vem trabalhando com as comunidades quilombolas do estado do Rio de Janeiro desde 2011 e atualmente desenvolve pesquisa focada no Afroempreendedorismo.

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Publicado

09.12.2018