“Um verdadeiro reino de terror nas montanhas”: o medo de uma Grécia comunista no Parlamento britânico (1944)

Autores

  • Felipe Alexandre Silva de Souza Universidade Federal Fluminense - Programa de Pós Graduação em História. Bolsista do CNPq.

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v9n15.2018.76866

Palavras-chave:

Inglaterra, Grécia, Anticomunismo, EAM.

Resumo

Em 1944, o fim da ocupação nazista na Grécia resultou em uma tensão crescente entre a Frente de Libertação Nacional (EAM) e o governo monárquico. Em dezembro, essas duas forças entraram em choque quando a polícia abriu fogo contra manifestantes de esquerda em Atenas, dando início a um confronto que se arrefeceu provisoriamente apenas em fevereiro de 1945. Soldados britânicos que estavam presentes na Grécia agiram em defesa da monarquia. Essa intervenção foi tema de acirrados debates no Parlamento britânico. Pretendemos, analisando as discussões travadas na Câmara dos Comuns, abordar o medo de uma revolução comunista na Grécia se expressava entre os apoiadores da atuação das forças britânicas contra a EAM, com intuito de apreender algumas das dimensões da política externa inglesa na Grécia.

Biografia do Autor

Felipe Alexandre Silva de Souza, Universidade Federal Fluminense - Programa de Pós Graduação em História. Bolsista do CNPq.

Doutorando em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

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Publicado

09.12.2018