Conflito entre o Valor Econômico e o Valor Cultural: uma comparação entre o mercado cinematográfico no Brasil e na França

Autores

  • Pedro Bughay Aceti UFRGS
  • Leandro Valiati Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v8n13.2017.68628

Palavras-chave:

Cinema brasileiro, ANCINE, Lei do audiovisual, David Thorsby

Resumo

Muitos produtores misturam dois tipos de valores, o “Valor Econômico” e o “Valor Cultural” nas suas obras cinematográficas. O presente estudo, baseado no Dr. David Throsby faz uma distinção destes valores e como cada um trabalha, sendo o primeiro (valor econômico) essencialmente composto por elementos numéricos e financeiros, o que torna difícil medir os valores estéticos, dramatúrgicos e autorais de um projeto cinematográfico, ou seja, “Valores Culturais”. A soma destes dois valores vem acompanhado da carência de conhecimento específico dos investidores sobre estes conhecimentos culturais que resulta na escolha de determinadas obras cinematográficas que lhe darão mais retorno financeiro ao investidor.

Baseando-se nestes valores o Estado brasileiro renuncia ao investimento e sugere a iniciativa privada que o faça, acaba o mercado interferindo no interesse público sobre bens culturais. Em contraposição a isso, o papel do Estado Francês na política pública do audiovisual do seu país.

Biografia do Autor

Pedro Bughay Aceti, UFRGS

Meu nome é Pedro Bughay Aceti, natural de Balneario Camboriu-SC e graduado em Realização Audiovisual pela Unisinos no ano de 2013, e especialista em Economia da Cultura pela UFRGS em 2015. 

 

Organizado e comunicativo, transito em diferentes áreas do audiovisual como produção, roteiro, fotografia, edição e direção, habilidades que vão desde a criação, elaboração e inscrição de projetos culturais para fundos de fomento a cultura. Até a escrita e direção de curta-metragens, como o curta-metragem “Quem é Rogério Carlos?”, selecionado para 17 festivais brasileiros e recentemente exibido no canal TNT.  

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Publicado

29.11.2017

Edição

Seção

Nota de Pesquisa