Conflito entre o Valor Econômico e o Valor Cultural: uma comparação entre o mercado cinematográfico no Brasil e na França
DOI:
https://doi.org/10.12660/rm.v8n13.2017.68628Palavras-chave:
Cinema brasileiro, ANCINE, Lei do audiovisual, David ThorsbyResumo
Muitos produtores misturam dois tipos de valores, o “Valor Econômico” e o “Valor Cultural” nas suas obras cinematográficas. O presente estudo, baseado no Dr. David Throsby faz uma distinção destes valores e como cada um trabalha, sendo o primeiro (valor econômico) essencialmente composto por elementos numéricos e financeiros, o que torna difícil medir os valores estéticos, dramatúrgicos e autorais de um projeto cinematográfico, ou seja, “Valores Culturais”. A soma destes dois valores vem acompanhado da carência de conhecimento específico dos investidores sobre estes conhecimentos culturais que resulta na escolha de determinadas obras cinematográficas que lhe darão mais retorno financeiro ao investidor.
Baseando-se nestes valores o Estado brasileiro renuncia ao investimento e sugere a iniciativa privada que o faça, acaba o mercado interferindo no interesse público sobre bens culturais. Em contraposição a isso, o papel do Estado Francês na política pública do audiovisual do seu país.
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