“Foi difícil, mas sempre falo que nós somos guerreiras” – O movimento das trabalhadoras domésticas entre a marginalidade e o empoderamento
DOI:
https://doi.org/10.12660/rm.v7n11.2016.64780Resumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar as divergências de percepção sobre o emprego doméstico entre domésticas sindicalistas e domésticas não sindicalizadas. A partir de entrevistas qualitativas e observações participantes nos sindicatos locais de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, este artigo explora em particular a maneira com a qual as trabalhadoras domésticas articulam as dimensões de gênero, raça e classe. Sugere que existe um “efeito sindical”, processo através do qual militantes modificam sua percepção de si mesmos e da categoria e conseguem transformar elementos de opressão em luta coletiva.
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