A Administração cotidiana e a heterogeneidade da pobreza

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Peter Spink

Resumo

As discussões recentes sobre a pobreza têm revelado como tendência geral, a busca para abordagens mais interativas, considerando não somente as capacidades e os recursos individuais e sociais, mas também a provisão e o acesso aos serviços e bens necessários para uma vida digna, menos desigual e com exercício pleno da cidadania. Ter renda adequada para uma vida digna, ter acesso a conhecimentos, às ferramentas de trabalho e créditos necessários para assumir um papel na comunidade de cabeça erguida, passa por caminhos diferentes em lugares diferentes e como conseqüência, torna-se quase impossível, a formulação adequada de políticas públicas e de ações governamentais nos moldes tradicionais. Trabalhando com experiências identificadas e analisadas pelo Programa Gestão Pública e Cidadania, apresentaremos as lições aprendidas no nível meso das ações publicas onde atores públicos, técnicos e agentes comunitários estão buscando soluções específicas nos limites de suas necessidades e territorialidades. O resultado é um realinhamento da política pública a partir do local entendido como lugar, e o reconhecimento das possibilidades de novas re-articulações dos processos de gestão intergovernamental partindo de matrizes interorganizacionais de médio alcance.

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Como Citar
SPINK, P. A Administração cotidiana e a heterogeneidade da pobreza. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, São Paulo, v. 10, n. 47, 2005. DOI: 10.12660/cgpc.v10n47.44041. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/cgpc/article/view/44041. Acesso em: 13 maio. 2024.
Seção
Artigos