A espacialidade na construção da identidade

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Thiago Duarte Pimentel
Alexandre de Pádua Carrieri

Resumo

Este artigo tem o objetivo de propor a introdução, tanto conceitual quanto analítica, da dimensão espacial (ou espacialidade) nos estudos sobre identidade no processo organizativo. Para tanto, realizou-se uma retrospectiva analítica sobre o estado da arte do tema identidade no campo dos estudos organizacionais brasileiros, tentando compreender a evolução do tema. Além disso, recorreu-se, de forma indutiva, a algumas das principais contribuições teóricas clássicas (ALBERT; WHETTEN, 1985; BAUMAN, 2005; BERGER; LUCKMANN, 2004; ERIKSON, 1976), visando a uma compreensão mais ampla das origens e da evolução do conceito, bem como, a uma melhor fundamentação da proposta apresentada. A premissa subjacente a este estudo é a de que, apesar dos desdobramentos da assimilação e aplicação do tema identidade nos EO’s brasileiros, os pesquisadores têm se limitado, com raras exceções, a reproduzir e a aplicar o conceito “clássico” de identidade proposto por Albert e Whetten (1985), sem, contudo, preocupar-se em criticar, desenvolver, ampliar e inovar essa base teórica. Como movimento inicial e parcial para superar tal limitação, propõe-se a incorporação de uma nova categoria analítica e conceitual, a espacialidade, visando desenvolver conceitualmente o campo e, ao mesmo tempo, fornecer um novo elemento de análise empírica. Obviamente, sugere-se que a proposição aqui defendida seja validada pelo conjunto de pesquisadores deste campo temático, por meio de pesquisas qualitativas e quantitativas.

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Como Citar
Pimentel, T. D., & Carrieri, A. de P. (2011). A espacialidade na construção da identidade. Cadernos EBAPE.BR, 9(1), 1 a 21. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5188
Seção
Artigos

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