A Inserção da Lógica de Mercado no Campo Cultural: a Relação entre as Instituições Bancárias e a Cultura em Recife

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Myrna Sueli da Silva Lorêto
Flávia Lopes Pacheco

Resumo

Ao se falar de cultura pernambucana, percebe-se que alguns grupos responsáveis por manifestações tradicionais estão encontrando dificuldades em permanecer realizando essas atividades culturais. Este fato decorre, entre outros motivos, devido à reforma do Estado que tende, a cada dia que passa, a diminuir os investimentos diretos em cultura, fazendo-o por meio de leis de incentivo à cultura e renúncia fiscal. É nesse contexto que as instituições bancárias perceberam uma nova fatia do mercado a atingir: o setor cultural. A fim de obterem legitimidade perante a comunidade da qual fazem parte, os bancos começam a se utilizar dos mecanismos governamentais, como as leis de incentivo à cultura, para conseguirem isenção de impostos ao financiarem projetos culturais e, ao mesmo tempo, alcançarem visibilidade junto à mídia enquanto organizações socialmente responsáveis. Assim, propomo-nos a discutir de que modo está configurado o campo cultural que se formou a partir das ações de financiamento das instituições bancárias em Recife. Para isso, tomamos como base a Teoria Institucional, pois ela destaca aspectos como: o ambiente onde essas organizações estão inseridas e a noção de campo.

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Como Citar
Lorêto, M. S. da S., & Pacheco, F. L. (2007). A Inserção da Lógica de Mercado no Campo Cultural: a Relação entre as Instituições Bancárias e a Cultura em Recife. Cadernos EBAPE.BR, 5(4), 1 a 14. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5053
Seção
Artigos

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