Ressocialização, trabalho e resistência: mulheres encarceradas e a produção do sujeito delinquente

Conteúdo do artigo principal

Eloisio Moulin de Souza
http://orcid.org/0000-0002-0775-7757
Alessandra de Sá Mello da Costa
http://orcid.org/0000-0003-3207-2888
Beatriz Correia Lopes
http://orcid.org/0000-0002-2325-2898

Resumo

Nos últimos anos, o acelerado crescimento da população carcerária brasileira desperta atenção para as políticas públicas voltadas à recuperação e ressocialização de apenados. Assim, adotando o conceito de dispositivo como norteador, este artigo analisa as práticas prisionais relacionadas à constituição do sujeito delinquente e as formas de resistência a essa constituição por mulheres encarceradas que participam do programa de ressocialização pelo trabalho. Foram entrevistadas 36 internas de uma penitenciária feminina localizada na Região Metropolitana da Grande Vitória. Os dados, produzidos por meio de entrevistas, foram submetidos à análise do discurso proposta por Michel Foucault, enfocando as práticas, funções econômicas e políticas manifestas nos discursos das presas e como elas atuam na constituição subjetiva e identitária dessas mulheres.

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Como Citar
Souza, E. M. de, Costa, A. de S. M. da, & Lopes, B. C. (2019). Ressocialização, trabalho e resistência: mulheres encarceradas e a produção do sujeito delinquente. Cadernos EBAPE.BR, 17(2), 362–374. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/71382
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Alessandra de Sá Mello da Costa, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Professora Adjunta II do Programa de Pós-Graduação em Administração da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IAG/PUC-Rio)

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