“Rio+20: O que podemos aprender com o processo de discussão e o que está faltando”

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José A. Puppim de Oliveira

Resumo

A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), ou Rio-92 ou Eco-92, que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, colocou o conceito de Desenvolvimento Sustentável definitivamente na agenda política, em todos os níveis, do global ao local. Vinte anos depois, embora avanços importantes tenham sido feitos em várias áreas, o mundo ainda tem dificuldades para implementar a agenda da CNUMAD e direcionar a humanidade para um desenvolvimento mais sustentável. Assim, a ONU determinou dois temas como o foco da Cimeira da Terra em 2012, ou Rio+20: Arcabouço Institucional para o Desenvolvimento Sustentável (IFSD em inglês) e economia verde no contexto de desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza. Este artigo faz uma análise geral das discussões geradas pela Rio+20. O artigo começa com uma revisão dos debates desde a CNUMAD, incluindo as discussões recentes sobre os dois temas da Rio+20. O texto avança com uma análise dos debates da Rio+20 examinando porque e como a agenda avançou em certas áreas e quais os obstáculos para avançar a agenda da economia verde e boa governança ambiental para atingir um desenvolvimento mais sustentável. O artigo conclui que, além dos enormes obstáculos para implementar a agenda da economia verde e IFSD, existem ainda lacunas conceituais nas discussões, por exemplo temas como equidade e necessidade de mudança de valores, como também o aprofundamento das discussões de governança além do plano internacional.

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Como Citar
Oliveira, J. A. P. de. (2012). “Rio+20: O que podemos aprender com o processo de discussão e o que está faltando”. Cadernos EBAPE.BR, 10(3), 492 a 507. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5476
Seção
Artigos