Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies

Conteúdo do artigo principal

Ana Paula Paes de Paula
Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão
Amon Narciso de Barros

Resumo

O objetivo deste artigo é questionar o pluralismo do movimento critical management studies (CMS), apontar os limites do pós-estruturalismo como epistemologia crítica, denunciar os riscos de uma crítica alinhada com o “gerencialismo engajado” e apontar caminhos para o debate sobre a teoria e a prática no movimento crítico. Para isso, definimos as principais características do pós-estruturalismo, questionando seu caráter crítico, e problematizamos a questão do pluralismo no movimento CMS. Em seguida, analisamos como alguns dos representantes deste movimento defendem o “gerencialismo engajado” através de uma performatividade crítica, fazendo um uso inadequado de algumas formulações pós-estruturalistas. Discutimos então os caminhos para a prática na crítica, resgatando o conceito de práxis e afirmando a importância da educação como forma de despertar consciências e reconstituir o ativismo social e político. Concluímos destacando que o pós-estruturalismo deveria ser resgatado com maior seriedade, de modo a se constituir um novo movimento teórico para abrigar suas contribuições, preservando o caráter crítico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Detalhes do artigo

Como Citar
Paula, A. P. P. de, Maranhão, C. M. S. de A., & Barros, A. N. de. (2009). Pluralismo, pós-estruturalismo e "gerencialismo engajado": os limites do movimento critical management studies. Cadernos EBAPE.BR, 7(3), 392 a 404. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5389
Seção
Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>