Instituições e conflitos no campo dos museus de Santa Catarina

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Rafael Pereira Oliveira
Rosimeri Carvalho da Silva

Resumo

Neste estudo, analisamos os principais atores-sociais que influenciaram a configuração do campo organizacional dos museus de Santa Catarina, entre os anos de 1987 e 2006. Para a análise utilizamos a perspectiva institucional - que nos permitiu observar os distintos graus de estruturação do campo organizacional no período; e acrescentamos um olhar atento às posições ocupadas pelos principais atores que nele operam e aos meios que os capacitam para a definição e realização de seus objetivos, ou seja, seus recursos de poder. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, observação participante e documentos. Os resultados permitiram destacar, entre todos os atores, as atuações do Estado e do Núcleo de Estudos Museológicos da UFSC (NEMU) no campo. O Estado apareceu como importante ator por meio de três estruturas de dominação: a Fundação Catarinense de Cultura, a coalizão de funcionários da sua Diretoria de Patrimônio e o IPHAN. Constatamos que há um distanciamento do Estado do campo durante o período analisado, em contraponto à presença do NEMU que surgiu como a mais relevante estrutura de dominação do campo e responsável por importantes alterações na sua configuração.

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Como Citar
Oliveira, R. P., & Silva, R. C. da. (2008). Instituições e conflitos no campo dos museus de Santa Catarina. Cadernos EBAPE.BR, 6(3), 1 a 16. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5081
Seção
Artigos