Pressões da globalização e a resposta criadora

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Luiz Alberto da Costa Mariz

Resumo

Este artigo aborda a globalização como um complexo processo de institucionalização e examina o potencial da teoria institucional na elucidação das características do fenômeno, em especial, na forma específica como se manifesta nas regiões periféricas. Distingue-se uma globalização hegemônica, que se realiza como difusão institucional a partir dos países cêntricos, de uma globalização contra-hegemônica, constituída de respostas estratégicas de baixo para cima. Com uma síntese entre o “velho” e o “novo” institucionalismos na vertente organizacional, a teoria institucional parece habilitar-se a contextualizar o processo em sua dualidade local/global. Argumenta-se, no entanto, que por excessivo apego à idéia da tendência normal ao equilíbrio, essa teoria encontra dificuldades para lidar com os aspectos dinâmicos do fenômeno, particularmente, os que envolvem conflito e mudança de valores. Embora as alternativas de resposta consideradas por Oliver (1991) incluam variadas formas de resistência contra a conformidade às pressões exógenas, este estudo defende, a exemplo de Zimmerman e Zeitz (2002), uma tipologia ampliada de respostas estratégicas. Com a inclusão da resposta da criação, essa tipologia parece espelhar melhor os contrastantes processos da globalização, inclusive, os que implicam mudanças fundamentais no próprio ambiente.

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Como Citar
Mariz, L. A. da C. (2007). Pressões da globalização e a resposta criadora. Cadernos EBAPE.BR, 5(4), 1 a 14. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5049
Seção
Artigos