(Re)Definindo a sustentabilidade no complexo contexto da gestão social: reflexões a partir de duas práticas sociais

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Ósia Alexandrina V. Magalhães
Carlos Milani
Tacilla Siqueira
Vicente Macêdo de Aguiar

Resumo

A necessidade de definir a gestão social coloca-nos o desafio de repensar inúmeras áreas da administração, englobando desde discussões epistemológicas até áreas funcionais. Por isso, a relevância de analisar o entendimento acerca de conceitos e a adaptação dos instrumentos administrativos para as organizações sociais que atuam segundo lógicas e fins distintos das organizações privadas com fins lucrativos. Nesse sentido, este artigo aprofunda a discussão recente e fundamental sobre a administração e seus conceitos e instrumentos tradicionais quando empregados em organizações sociais: é possível utilizar as ferramentas da administração em quaisquer organizações? Para responder a essa questão, o artigo analisa a sustentabilidade nas organizações da sociedade civil que praticam a gestão social, buscando referências na prática de duas organizações sociais da Bahia, a Fundação Terra Mirim e o Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (Gapa). A partir da análise desenvolvida neste artigo, conclui-se que a sustentabilidade - quando pensada e implementada no campo da gestão social - evolui com traços marcadamente distintos dos critérios de sustentabilidade que a ciência da administração tradicionalmente apresenta aos gestores e estudiosos das organizações.

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Como Citar
Magalhães, Ósia A. V., Milani, C., Siqueira, T., & Aguiar, V. M. de. (2006). (Re)Definindo a sustentabilidade no complexo contexto da gestão social: reflexões a partir de duas práticas sociais. Cadernos EBAPE.BR, 4(2), 1 a 17. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/4974
Seção
Artigos