O "Grande Irmão" e a empresa: indústria cultural, reality shows e espetáculos organizacionais

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Marcos Goulart Castelo
José Luis Felício dos Santos de Carvalho

Resumo

A motivação para este ensaio relaciona-se à busca de uma via mais direta de comunicação entre pesquisadores descontentes e participantes organizacionais pouco identificados com leituras críticas e mais interessados em render homenagem a certos produtos da indústria cultural. O objetivo do texto é revelar pontos de tangência entre programas de reality show e organizações produtivas, movimento para o qual se convida outros acadêmicos igualmente inconformados com a recorrente dificuldade de estabelecer um diálogo crítico entre teóricos e praticantes. Inicialmente, o texto discute cultura de massa, reality shows e empresas como produtos e produtores de uma representação social focada no espetáculo e na hiper-realidade, para depois ilustrar sua argumentação por meio do desenvolvimento de três facetas do problema: seleção de participantes, jogos de poder e manipulação de comportamentos. Nesse contexto, a posição de acadêmicos como meros espectadores não parece condizente com os desafios enfrentados pelos jogadores/participantes/atores dos programas e das organizações.

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Como Citar
Castelo, M. G., & Carvalho, J. L. F. dos S. de. (2005). O "Grande Irmão" e a empresa: indústria cultural, reality shows e espetáculos organizacionais. Cadernos EBAPE.BR, 3(1), 1 a 17. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/4907
Seção
Artigos