Cultura organizacional e sete pecados capitais: uma proposta para compreender os sistemas simbólicos

Conteúdo do artigo principal

Marise Schadeck
Denize Grzybovski
http://orcid.org/0000-0003-3798-1810
Betina Beltrame
Anelise Rebelato Mozzato

Resumo

O objetivo neste trabalho é descrever e analisar os sistemas simbólicos presentes na cultura das organizações pela perspectiva dos sete pecados capitais. A relevância do tema para o campo reside no fato de se tratar de uma metáfora que pode ser utilizada de forma enriquecedora para a compreensão dos sistemas simbólicos e significados circulantes em diferentes organizações no contexto brasileiro. O percurso teórico contempla a revisão teórica de metáfora na visão clássica aristotélica. Para compreender os sistemas simbólicos, utiliza-se o aporte teórico de Pierre Bourdieu, enquanto que a cultura organizacional é interpretada tendo por base Jean-François Chanlat. Metodologicamente trata-se de pesquisa exploratória que tem como objeto de estudo e análise um caso no Rio Grande do Sul. Os resultados evidenciam que as imagens produzidas pelos pecados capitais orientam um novo olhar sobre a cultura organizacional no universo simbólico organizacional, uma vez que o catolicismo e outras formas de cristianismo são significativos no cotidiano das organizações.

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Como Citar
Schadeck, M., Grzybovski, D., Beltrame, B., & Mozzato, A. R. (2016). Cultura organizacional e sete pecados capitais: uma proposta para compreender os sistemas simbólicos. Cadernos EBAPE.BR, 14(1), 164 a 181. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/31515
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Marise Schadeck, Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Angelo (IESA)

Graduada em Letras (URI). Especialista em Língua e Literatura Hispanoamérica (URI). Especialista em Gestão de Pessoas (FEMA). Mestre em Desenvolvimento (UNIJUI). Professora de graduação no Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (FEMA). Facilitadora do Senai.

Denize Grzybovski, Programa de Pós-Graduação em Administração Universidade de Passo Fundo

Administradora. Doutora em Administração (UFLA). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Administração na Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis na Universidade de Passo Fundo (PPGAdm/FEAC/UPF). Professora Convidada no Programa Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (PPGDes/UNIJUI). Pesquisadora sobre empresas familiares e teorias organizacionais, com interesse em temas como: aprendizagem transgeracional, empreendedorismo transgeracional, ciclo de vida organizacional.

Betina Beltrame, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Psicologa (Centro Universitário Franciscano). Mestre em Desenvolvimento (UNIJUI). Professora titular da Fundação Educacional Machado de Assis (FEMA). Professora no curso de Graduação em Psicologia na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI). Pequisadora sobre temas da área da Psicologia Organizacional.

 

Anelise Rebelato Mozzato, Programa de Pós-Graduação em Administração Universidade de Passo Fundo

Psicologa (UPF). Especialista em Gestão Empresarial (UFSC). Mestre em Educação (UPF). Doutora em Administração (UNISINOS). Professora titular no Programa de Pós-Graduação em Administração na Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis da Universidade de Passo Fundo (PPGAdm/FEAC/UPF). Coordenadora do curso de Especialização em Gestão de Pessoas na UPF. Possui experiência em gestão de pessoas, com ênfase na área comportamental. Áreas de interesse de estudo: aprendizagens (inter)organizacional, educação e desenvolvimento profissional, comportamento organizacional, processo seletivo, gestão estratégica de pessoas, estudos organizacionais críticos.