A hipótese “trabalhador feliz, produtivo”: o que pensam os servidores públicos federais

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Natasha Fogaça
Francisco Antônio Coelho Junior

Resumo

A hipótese “trabalhador feliz, produtivo” afirma que os funcionários felizes, cujas necessidades são satisfeitas em seus locais de trabalho, apresentam maior desempenho que os empregados infelizes. Essa é uma afirmação consolidada pela sociedade empresarial, mas com pouquíssimas referências empíricas. Portanto, o objetivo desteestudo é analisar a percepção dos trabalhadores em relação à hipótese “trabalhador feliz, produtivo”. Foi empreendido, em caráter exploratório, um grupo focal para compreender como os participantes entendem as variáveis estudadas. O grupo focal foi realizado em uma organização do Poder Judiciário pertencente à administração pública federal e contou com um grupo composto por 7 pessoas de diversas áreas: 2 gestores e 5 servidores de níveis inferiores. Sintetizando os achados, as evidências obtidas aqui apontam o desenvolvimento de estudos que contribuam para estabelecer uma teoria que sustente empiricamente a relação entre satisfação no trabalho, bem-estar no trabalho, desempenho individual no trabalho e estrutura organizacional e que, dessa forma, possa fundamentar a tão disseminada hipótese “trabalhador feliz, produtivo”. Ao final, este estudo também possibilitou levantar algumas hipóteses para estudos quantitativos futuros; por exemplo, o clima organizacional poderá aumentar positivamente a relação entre bem-estar no trabalho e desempenho individual no trabalho e a estrutura física estará positivamente associada com o desempenho individual no trabalho.

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Como Citar
Fogaça, N., & Coelho Junior, F. A. (2015). A hipótese “trabalhador feliz, produtivo”: o que pensam os servidores públicos federais. Cadernos EBAPE.BR, 13(4), 759 a 775. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/26953
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Natasha Fogaça, Universidade de Brasília

Programa de Pós-Graduação em Administração, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade

Francisco Antônio Coelho Junior, Universidade de Brasília

Programa de Pós-Graduação em Administração, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade