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Repositório FGV de Conferências

OCS@FGV, XIV Encontro Brasileiro de Finanças

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Padrões de eficiência em estruturas de propriedade dispersas, dominantes e concentradas no Brasil
Igor Bernardi Sonza

Última alteração: 31-05-2014

Resumo


O artigo em questão visa traçar o comportamento das estruturas de propriedade dispersas, dominantes e concentradas no Brasil e identificar se existe um padrão de eficiência nestas, ou seja, verificar quais destas estruturas é mais eficiente em termos operacionais e se existe um padrão a ser seguido. O estudo é dividido em duas etapas: Na primeira, foram utilizadas técnicas de otimização estática através de Análise Envoltória de Dados (DEA) para calcular a eficiência, que servirá de variável dependente, após, é aplicado o modelo de dados em painel não balanceado por GMM, identificando a influência das estruturas dissipadas, dominantes e concentradas, seguindo a classificação de Pedersen e Thomsen (1997), na eficiência.  Os resultados obtidos mostraram que, apesar de todas as variáveis serem positivamente relacionadas com a eficiência, o padrão traçado apresentou-se em formato de “U” invertido, ou seja, estruturas dissipadas e concentradas, em sua grande maioria, são menos eficientes que estruturas dominantes. Este fato leva a crer que tanto os problemas de agência preconizados por Jensen e Meckling (1976), quanto a expropriação de minoritários pelos majoritários decorrentes da fraca proteção legal do país, preconizada por La Porta, Lopez-de-Silanes e Shleifer (1999), afetam significativamente a eficiência das empresas brasileiras, fazendo com que as estruturas dominantes, que ficam no meio termo entre as estruturas dissipadas e concentradas, sejam a forma ideal de estrutura de propriedade no Brasil.


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