Managing exchange rate risk by cross-hedging using commodity futures and by diversification

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Data
2020-05-26
Orientador(res)
Eid Júnior, William
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Resumo

A presente tese investiga estratégias alternativas, ou estratégias que não usam contratos futuros de moeda, para gestão do risco cambial. Os capítulos 1 e 2 investigam o uso de contratos futuros de commodities, ou cross-hedging, para gestão do risco cambial. Estudos recentes constataram a existência de prêmios de risco ao se investir em commodity currencies, o que atrai carry traders. Entretanto, moedas com prêmios de risco podem desincentivar tanto instituições financeiras quanto não financeiras a investirem em países com commodity currencies, devido ao retorno esperado negativo do hedge cambial com contratos futuros de moedas. Estratégias alternativas para gestão do risco cambial que possuam melhores retornos esperados talvez possam aumentar os investimentos nestes países, justificando pesquisas nesta área. A tese começa investigando quatro estratégias distintas de gestão do risco cambial para nove commodity currencies: total, parcial, nenhum e cross-hedging. A estratégia de cross-hedging consiste no uso de contratos futuros de commodities para se proteger do risco cambial. A cesta de contratos futuros de commodities utilizados para cross-hedging é determinada através da análise da cesta individual de exportação de cada país. A principal conclusão do capítulo é que, para muitas aversões a risco, o crosshedging é a estratégia ótima de proteção do risco cambial. Em seguida são utilizadas técnicas de otimização quantitativa de portfolios para construir a cesta de contratos futuros de commodities utilizada para cross-hedging. São utilizadas três matrizes de covariância distintas e otimização de média variância. As matrizes de covariância são baseadas na variância e covariância amostral, na técnica do exponentially weighted moving average (EWMA) e no modelo dynamic conditional correlation-generalized autoregressive conditional heteroscedasticity (DCCGARCH). Baseado nos resultados empíricos e em dados brasileiros, a principal conclusão é que a melhor estratégia para se construir a cesta de commodities para cross-hedging é utilizando os dados de exportação, em detrimento de técnicas quantitativas de construção de portfolios. O capítulo 3 trata da redução do risco cambial através da diversificação e a simples construção de portfolios. Investidores globalmente diversificados podem preferir investir em moedas com risco idiossincrático alto ao invés de baixo, uma vez que o risco idiossincrático pode ser minimizado através da diversificação. O modelo de dois fatores proposto por Lustig et al. (2011) é utilizado para determinar o risco idiossincrático de uma moeda. Partindo de 54 moedas, são identificadas 15 moedas que podem ser particularmente interessantes para investidores diversificados.


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