Orçamento enxuto é desafio para Crivella e Freixo no Rio

Resumo

O déficit no orçamento municipal — as receitas menos as despesas — chegou a R$ 1,7 bilhão na soma dos últimos três anos, segundo estudo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV-Dapp), com base em dados do Rio Transparente e da Controladoria Geral do Município. A prefeitura usou reservas para cobrir a diferença. A arrecadação com os dois principais impostos, IPTU e ISS, também tem crescido anualmente de forma mais lenta desde 2014. O aumento nominal do IPTU entre 2014 e 2015 foi de apenas 1,5% — em valores corrigidos pelo IPCA, índice oficial da inflação, a queda é de 8,6%. O próximo prefeito terá que lidar também com a redução no orçamento: a previsão de arrecadação para o ano que vem é de R$ 29,5 bilhões — queda de R$ 1,3 bilhão em relação a este ano, ou de 4,2%, em valores nominais. A principal redução é nos investimentos, que haviam crescido com as obras para a Olimpíada: a queda é de 60% na comparação com o que está previsto até o fim deste ano, passando de R$ 5,2 bilhões para R$ 2,1 bilhões. Apesar da previsão de aumento na arrecadação tributária, a queda na estimativa total das receitas acontece por que há menos verba vindo de empréstimos e de repasses da União.


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